quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pavão misterioso

Ontem participei de uma aula sobre as telenovelas alternativas dos anos 1970. O tema faz parte da disciplina "História do Audiovisual Brasileiro", do curso superior do Audiovisual da ECA-USP.

Para a aula, o departamento fez cópias novas dos capítulos disponíveis no acervo. A projeção ficou linda, foi a melhor exibição que já vi desse material.

Tentei carregar a abertura de "Saramandaia" para o You Tube, para mostrar imagens melhores do que as já disponíveis no site. Mas não funcionou. As cores ficam apagadas.

É uma pena. O trabalho gráfico é lindo, mas não se percebe. Vale ouvir calmamente "Pavão misterioso": eu nunca havia percebido as referências ao período militar, o desejo de abertura. A novela foi exibida em 1976:

"Me poupa do vexame de morrer tão moço".

"Eles são muitos mas não podem voar".

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu sempre percebi as referências na música. Por total coincidência, esta manhã passei ouvindo inúmeras vezes a sequencia: Crua (Otto), Pavão Mysterioso (Ednardo) e Negro Amor (versão da Gal Costa pra uma música do Bob Dylan, conhece?). Pensei que se eu fosse cantora, gravava um álbum chamado "O silêcio aperfeiçoado", as primeiras três músicas seriam estas, a quarta seria uma versão do Chico com aquela sua alteração da letra "As coisas todinhas", lembra? E as outras ainda não sei quais seriam. Mas isso só se eu fosse cantora, direitos autorais não fazem parte da minha realidade e esse negócio de álbum está meio fora de moda no mundo do mp3.
Bjos.

Anônimo disse...

ah, lembrei que o nome da música do chico era Trocando em miúdos.

sabina anzuategui disse...

Eu nunca havia ouvido a música com atenção...

Ah, fiquei surpresa de você lembrar dessa minha versão de Trocando em miúdos!

Anônimo disse...

Menina, eu achei mesmo boa a sua versão (e minha memória é tão fantástica quanto o tamanho da minha modéstia...rs). Eu só ainda não fiz a versão (musical) porque precisa cuidado na transposição de tom pra minha voz e algumas alterações na letra vão render alterações nas frases musicais: sobram algumas sílabas poéticas nuns cantos, faltam noutros. A matemática da coisa teria então que servir pra fazer de conta que nada muda no som, falseteando o máximo possível. Talvez eu peça ajuda a um amigo entendido de teoria. Enquanto eu estiver viva, um dia eu faço isso.

Paulodaluzmoreira disse...

Acho que não ouvia essa desde a novela!