Depois de minha irritação inicial com o Sr. Pondé, consegui felizmente ignorá-lo, ajudada pela falta de assunto em seus artigos semanais.
O texto de hoje na Ilustrada reedita os ataques habituais às suas vitimas preferidas - feministas, índios e progressistas - e praticamente não precisa de crítica.
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"O detalhe ridículo de hoje se refere a um novo movimento de conscientização que nasce. Vejamos.
O que haveria de errado em mulheres que querem atrair os homens e por isso se fazem bonitas? Macacas atraem macacos, aves fêmeas atraem aves machos. Mas parece haver umas pessoas por aí que acham que legal é ser feia. É, caro leitor, se prepare para a nova onda feminista: mulheres peludas. Para essas neopeludas que não se depilam ter pelos significa ser consciente dos seus direitos.
Quais seriam esses "direitos"? De ser feia? De parecer com homens e disputar o Prestobarba de manhã?"
COMENTÁRIO: Precisa?
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"Contra a "política do ódio ao macho", nossa polemista [Phyllis Schlafly ou Ann Coulter, o artigo é confuso nesse ponto] afirma que a maioria das mulheres, sim, quer, antes de tudo, amor e lar.
Quando elas se lançam na busca do amor e sucesso profissional em "quantidades iguais", mergulham numa escolha infernal (a autora desenvolve a questão nos ensaios seguintes) que marca a desorientação contemporânea. O importante, antes de tudo, é não mentirmos sobre isso e iluminarmos a agonia da vida feminina quando submetida à "política do ódio ao macho".
A vida amorosa nunca foi feliz. E nunca será. Mas a mentira da "emancipação feminina" é não reconhecer que ela criou novas formas de vida para a mulher em troca de novas formas de agonia."
COMENTÁRIO: Entendi: se a emancipação feminina criou novas formas de solidão, então desistamos dela é optemos pelas antigas formas.
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"Diz um amigo meu que, pouco a pouco, as mulheres se tornam obsoletas. Por que não haveria mais razão para investir nelas?
Conversando sobre esses medos com alunos e alunas entre 19 e 21 anos, percebi que muito da "obsolescência da mulher" é consequência de três queixas masculinas básicas: 1. Elas são carreiristas; 2. Não valorizam a maternidade; 3. Não cuidam da vida cotidiana da família. Associando-se a este "tripé", o fato que elas começam a ganhar bem, nem um "jantar" é preciso pagar para levá-las à cama. Resultado: a facilidade no sexo de hoje é a solidão de amanhã."
COMENTÁRIO: Ainda bem que esses alunos/as têm o Sr. Pondé para ensinar garotas de 19 anos a valorizar a maternidade e a vida cotidiana da família!
2 comentários:
Enquanto isso, na faixa etária entre 21 e 31 anos nos Estados Unidos as mulheres já ganham mais que os homens. Motivo: elas são a maioria das pessoas com curso superior.
Eu proporia aos homens dessa nova geração que aprendam economia doméstica, afinal parece que são eles que vão precisar cuidar da vida cotidiana da família...
É tão absurdo que é engraçado. rs
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