Resolvemos descansar hoje, ficar no hotel, ler e olhar emails. Alguma excitação no balcão do hotel para descobrir se o wireless do laptop funcionaria. Em teoria o computador veio com o sistema embutido, mas eu nunca tinha usado. Bem: funcionou.
De todo modo, sento aqui no saguão vazio do hotel. O cabrito aparece atrás do meu ombro no momento em que estou vendo os comentários do blog. Tenho meus pudores mas mostro os textos sobre a barata no restaurante e o paraguai. Ele ri e tal, só reclama "desse personagem ele", de quem roubo as piadas.
Somos casados em separação de bens MAS comunhão de piadas. Qualquer bobagem que ele diga me pertence meio a meio.
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Ah, relendo o texto da barata percebi que o "gosto de casquinha queimada" pode deixar a impressão de que mordi mesmo a casca da barata. Mas não, deus me livre. Era uma receita de beringela queimada, como babaganuche. Minha teoria é que uma barata pousou sobre a salada pronta, e como era escuro ninguém percebeu. Colocaram na geladeira, a barata morreu, e na hora de servir misturaram com o resto.
Então, em teoria, a barata apenas ENCOSTOU na beringela. Acredito muito nessa teoria para minha sobrevivência emocional.
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