Tentei escrever um conto, que terminou com três páginas e portanto muito longo para este blog. Transcrevo apenas os dois últimos parágrafos:
"Minha nova psicóloga tem um nome bonito, mas não manifesta nenhuma posição crítica em relação a livros de auto-ajuda. Ela acredita em deus e fala ao celular com seu marceneiro durante as consultas. Também me conta sobre sua empregada, seus filhos e sua experiência como professora nos anos setenta.
Eu tento diminuir minha resistência estética quando ouço algumas frases. Também procuro acreditar que "eu tenho que cuidar de mim mesma", como ela diz. De todo modo, ela me traz o conforto familiar de uma tia, com a vantagem de não ser."
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