Muitas conversas sobre as eleições são baseadas em oposições primárias - gosto desse, odeio aquele, etc. Não acredito na utilidade disso. Nenhum candidato ou partido está blindado contra falhas.
Votar num candidato significa escolher entre as opções que se apresentam, compreendendo que ele/a não fará nada sozinho/a. Junto trabalharão seus aliados, que preencherão os vários ministérios e cargos estratégicos do país.
Quem vota deve também reconhecer suas próprias falhas. Ante de votar deveríamos pesquisar, o mínimo que fosse, sobre o histórico de atuação de cada candidato/partido nas várias áreas de interesse do país - educação, cultura, saúde, economia, ambiente, etc.
Falar mal de um ou outro sem essa pesquisa prévia é tratar questões essenciais de nossa vida como mesa redonda de futebol. Ou ainda pior, afinal muitos comentaristas sabem o nome do jogador que perdeu um gol no segundo tempo de uma partida entre Santos e Atlético Mineiro em 79, mas não sabem dizer quem foi ministro da Educação em 1998, e o que ele fez em sua gestão.
Eu não concordo com todas as palavras do vídeo abaixo. É um texto de campanha, e talvez polarizado demais. Mas não vivemos num mundo ideal: vivemos no lugar e no tempo que encontramos ao nascer, e do qual participamos. Ninguém pode jogar a culpa nos outros se não faz sua parte. O mínimo que fazemos é escolher, e votar.
O PT tem seus problemas, e os partidos aliados também. Mas comparando a atuação do Ministério da Educação nos governos de FHC e Lula, a diferença é clara. Cada um vota conforme seus critérios. Esses são os meus.
Um comentário:
Normalmente a gente concorda em quase tudo, mas nesse caso... a gente concorda em absolutamente tudo!
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