sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Auge da loucura, 4

(continuação do n. 3)

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- Olha, não é muito mas dá pra vocês comprarem alguns pães.

Na viagem até Jacareí fui observando que a mulher de óculos dirigia muito bem e aliás melhor do que muito marmanjo que anda por aí, porém a mulher não falou nada a não ser perguntar se eu morava em São José dos Campos.

Em Jacareí eu fiquei esperando que algum carro passasse na saidinha que dá na Dutra porém ali também quase não havia movimento.

Porém, pouco depois, apareceu um andante que vinha com saco nas costas andando pelo acostamento da Dutra e como eu tenho muita pena desta gente eu me aproximei e dei uma nota de 1 real que eu tinha no bolso para ele.

Uma vez feito isso, voltei para o lugar onde eu estava parado antes e poucos segundos depois parou um carro na Dutra e me chamou.

E assim eu me aproximei e perguntei para o homem até onde ele ia.

- São Paulo.
- Então jóia.

Pouco depois o homem que estava vindo do litoral perguntou se eu sabia onde ficava a av. Angélica.

- Sei. Eu vou lá perto.
- Falaram para eu entrar pela Consolação.
- E o sr. sabe como fazer isso?
- Mais ou menos.
- Então não se preocupe pois eu lhe mostro.

Eram 8:30 quando desci do carro na esquina do cemitério da Consolação. Ou seja, a menos de 200 metros da gráfica onde vou tdas as semanas.

Geralmente, as minhas viagens de carona sempre correm bem porém cabe resalvar que todas as vezes que encontro com um andante e dou alguma coisa para ele, as coisas imediatamente parece que correm melhor ainda.


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COMENTÁRIO: Deu certo, então jóia.

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