Nem lembro direito como começou. O cabrito às vezes dizia "ô, dó" numa entonação entre carinhosa e piedosa, e acabei incorporando. Sem perceber eu já dizia muitos "ô, dó" por dia, até que meu amigo Julio começou a rir e me imitar, e logo estávamos todos dizendo "ô, dó".
Pois bem. Fui procurar algum vídeo no You Tube com a marchinha Mulata Bossa Nova, pensando que talvez nem todos a conheçam (o carnaval já não é tão popular).
É triste ser uma marchinha. Enquanto outras canções menos bonitas têm várias versões disponíveis, a Mulata que caiu no hully gully só tem três: um vídeo desfocado numa balada, outro tremido num bloco de rua noturno, e algo incrivelmente singelo: três jovens batucando enquanto uma menina dança com sua sombrinha. Batucam num capacete de moto e num galão de água vazio.
Ô, dó.
2 comentários:
muito lindo o último vídeo
sabina, há quase dois anos eu inventei de escrever o que eu vou chamar de *tratado elétrico e termodinâmico das paixões*, que é uma série de postulados quimico*fisico*biologico (absurdos ou não, não importa).
se te ocorrer alguma coisa, me diga. vc, com suas faíscas, pode inventar um postulado muito do peculiar.
beijo!
tá aqui:
http://suspiropraviagem.blogspot.com/2009/02/tratado-eletrico-e-termodinamico-das_24.html
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