A semana está tão corrida que não consigo ler nem escrever nada.
Tenho 3 livros na cabeceira da cama - O filho eterno, o primeiro volume de Memórias do Cárcere, a biografia do Oswald. Lia os três paralelamente conforme o humor, mas o livro do Peter Handke chegou devastando terreno.
Sou fascinada por esse texto, escrito alguns meses depois do suicídio da mãe de Handke. O relato em processo, a tentativa de organizar as memórias antes que se diluam, em estado de crise, sem tempo ou reflexão demasiados.
Quando tiver um tempinho, vou postar um trecho a cada dia. É um livro curto, cerca de 60 páginas.
Eu poderia dizer, talvez a escolha mais difícil, mas no caso desse livro eu diria: é meu texto preferido entre todos no mundo, junto com "Uma história ao modo quase clássico", de Harold Broadkey.
Que também narra suas memórias da morte da mãe adotiva.
Dois textos diretos em nervo exposto.
3 comentários:
queria te fazer uma proposta absolutamente sem regras: fazer de blogue a blogue um desafio [no sentido nordestino do termo] de citacoes. Explico: vc posta um texto eu ponho no comentario um outro texto qualquer que eu achar que reflete, comenta, interpreta o seu e por ai vamos ate cansar. Que acha?
que boa idéia!
já topei.
quem começa?
Começa voce, tudo bem?
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