terça-feira, 15 de abril de 2008

Papel branco

Estou num hotel no centro do Rio de Janeiro. A chuva não é tão forte mas o vento desmontou minha sombrinha de cinco reais. Parei numa papelaria para comprar uma caderneta porque esqueci de trazer qualquer tipo de papel branco. Peguei também um guarda-chuva de doze e noventa, com alguma dúvida se valeria mesmo a pena. Perguntei para várias pessoas na rua onde poderia encontrar uma lan-house ou algo assim, uma hora de internet no hotel custa dezesseis reais. Quase o preço do guarda-chuva, mas eu precisava sair, de todo jeito, porque também não quero pagar o preço da água do frigobar. Então a mulher da banca de jornal me indicou um mercadinho onde eu encontraria água de litro e algum pão para jantar. A moça da papelaria havia me indicado uma lan-house na esquina da rua Santa Luzia com a Graça Aranha, que não existe mais, agora é uma loja da Nokia. Ninguém mais sabia dizer, as ruas estão cheias de poças, é difícil ver o que há na frente por causa dos guarda-chuvas meu e de todo mundo. Quando estava quase desistindo, perguntei a um último camelô. Ele indicou uma direção que podia ser certa ou incerta como as outras. Voltei ainda três quadras, não foi fácil, mas cheguei aqui.

Mas eu precisava andar, mesmo assim. Porque o hotel não tem sala de ginástica.

5 comentários:

Anônimo disse...

Da próxima vez que for ao Rio me avise e consigo um bom hotel pra vc. rs.
Bjos.

sabina anzuategui disse...

Mas quanto melhor o hotel, mas cara a água no frigobar... snif.

Anônimo disse...

Esta é uma regra básica. ;)
Engraçado, mas a chuva que eu acabo de ler, está chegando aqui neste exato momento.

Rachel Souza disse...

Se tivesse me ligado não teria esses problemas, sou conhecedora exímia do centro da cidade!rs

sabina anzuategui disse...

Puxa... que falta me fez essa ajuda de amiga, snif.