quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Em 1997... (a ideia depois se tornou o livro "Calcinha no varal")

Este vai ser um livrinho muito sentimental, o primeiro que eu vou escrever.

Tive a ideia dele hoje, 26 de março de 1997, um dia que foi meio triste, mas que me fez pensar em várias coisas importantes.

É sempre o mesmo problema dos últimos tempos, e me dá até um pouco de vergonha de falar deles outra vez, mas enfim... é a minha velha história com XX, que ainda não acabou, e é sempre aquele vai e volta, e eu acabo sempre chorando, e ficando triste.

Mas hoje pensei o seguinte: tudo bem que ele vem e diz que gosta de mim, depois diz que não gosta, depois diz que tá confuso, e eu boba me deixo levar, acreditando em cada coisa que ele diz.

É que pra mim a coisa mais importante é aquilo que a gente fala para os outros, por isso eu acredito no que me dizem. Mas nem todos são assim.

Por isso é bom eu acreditar mais nas minhas observações do que naquilo que ele diz.

Por isso eu tenho que respirar fundo e aguentar, porque mesmo querendo ele comigo, isso acabou. É isso e pronto. Um dia passa.

O que me traz de volta ao livro:

esse tipo de sentimento que eu tenho hoje, é o que quero deixar gravado nas páginas do livro; um sentimento de tristeza calma, de amor doce que, mesmo não correspondido, é amor, e é doce, não fica amargo nem vingativo, nem rancoroso, nem nada. É antes compreensivo, mesmo quando triste.

Eu quero escrever um livro feminino, no estilo dos que eu gosto de ler, como «Vá dove ti porta il cuore», só que um pouco mais bem escrito - ou seja, igual ele nas partes legais, mas sem tantas lições de moral.

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