Frases de Jorge Andrade, nos roteiros da novela O grito (1975):
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De Marta, ex-freira, viúva, para seu filho excepcional:
"MARTA - (dolorosa) Eles já se uniram um pouco mais, meu filho! O que tanto desejei... vai dar certo! Você não vai sair daqui sozinho! Este prédio... é como a cidade, o país, o mundo! Se está acontecendo aqui... é porque deve estar acontecendo em toda parte! Em cada prédio... deve haver um grito tentando unir as pessoas! Não me agarrarei mais a você... não permitindo que morra! Vou devolver você à cidade... é ela que é sua verdadeira mãe! ... e gritos brotarão por toda parte!"
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De Gilberto, "antropólogo social", sobre o namorado de sua filha:
"GILBERTO - Rogério é um dedo-duro, um fascista! Ter sido fascista na década de trinta... ainda se compreende! O fascismo se apresentava como uma renovação! Mas ser fascista depois dos campos de concentração, da matança de judeus, de toda sorte de injustiças... é coisa inconcebível, principalmente num jovem!"
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