sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cayenne

Quarta à noite houve uma festa na praça central de Cayena. Uma praça ampla e plana, cobrindo tres quarteiroes, com palmeiras imperiais em meio ao gramado.

Era uma comemoraçao de férias, com apresentaçao de grupos de dança infantil e musicos da regiao. Musica africana, caribenha e uma homenagem a Michael Jackson. O clima era familiar e sereno, com familias inteiras e muitas crianças.






terça-feira, 28 de julho de 2009

Guyana

Chegamos hoje à Guyana Francesa.

Lindo lugar. Selva, com estradas e pequenas cidades no litoral. A capital é quieta e vazia. Poucos carros, pouca gente na rua, nenhum turista.

As lojas têm toldos, e podemos caminhar na sombra.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Saint Marteen

Depois de 8 dias fechada no cargueiro CGM Homere, sem internet, sem ar puro nem lugar pra caminhar, gastando o tempo a ler meus livros sobre Jorge Andrade, estou com medo de ficar enjoada toda vez que voltar a ler suas pecas.

Em teoria, uma viagem de navio é otima oportunidade pra adiantar leituras do doutorado. Se a gente escapar ao trauma...

De hoje em diante, acho que paramos em algumas ilhas, antes de chegar a Belem do Para. Tentarei mandar noticias.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Lorelai & Lyotard

Ultimamente ando tendo muitos insights... aiai, às vezes até me canso desse minha cabecinha de pizza, meio psicanalitica meio viajandona.

De todo modo, tive uma idéia que me deixou animadissima, para uma série de historias em quadrinhos vagamente inspirada nos sonhos de aventura que eu e o cabrito às vezes bolamos. Isso, naturalmente, depois de um insight sobre pessoas que ganharam uma boa grana com seus alter-egos ranzinzas (Seinfeld, Mafalda, Maitena, etc.)

O cabrito me ajudou a bolar os nomes: Lorelai & Lyotard.

Mais à frente conto detalhes.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Intelectuais precarios

Duas descobertas interessantes durante as ferias:

1 - Entrevista com duas editoras e escritoras francesas, que escreveram 2 livros (em 2000 e 2008) sobre o que chamaram de "intellos precaires" (perdoem erros de ortografia - como já disse, blog em férias nao tem revisao). Intelectuais precarios - nao quanto às ideias, mas economicamente.

Bem, claro, tudo se relativiza no Brasil, em que a precariedade reina sempre. Mas muito do que escrevem se aplica à nossa situação recente (professores sem contrato permanente de trabalho, jornalistas vivendo de freelance e ganhando menos por isso, intelectuais que trabalham por paixao e fingem nao ver que trabalham muitas horas por menos dinheiro). Gostei de haver livros sobre isso.

2 - Uma livraria feminista moderninha numa especie de bairro intelectual-jovem-boemio de Roma, chamado Pigneto. Curioso que havia só livros escritos por mulheres, e a maioria parecia muito ruim... livros sobre os problemas do desejo, a situação sofrida de mulheres nos paises muçulmanos, etc.

Ok, são temas importantes, mas não leria livros inteiros sobre isso. Matérias de jornal ok - livros, aiai.

De todo modo, me interessei muito e comprei tres livros de uma italiana nascida em 1924 e falecida nos anos 90, que nao conhecia. Goliarda Sapienza.

Filha de militantes de esquerda, ela mesma violeta e radical (aparentemente, pelo que sugerem as orelhas dos livros; teria assaltado lojas por questões politicas e passou um tempo presa). Li alguns parágrafos, me pareceu ótimo.

Comprei e vamos ver.