terça-feira, 17 de março de 2009

Minhocultura

Ontem, no ônibus da Azul Linhas Aéreas que traz passageiros do aeroporto de Viracopos para o shopping Villa-Lobos em São Paulo, tive idéias ambiciosas sobre literatura.

Ao chegar em casa, as idéias se acomodaram numa forma mais discreta.

Hoje amanheci com gripe a me dediquei a assuntos pendendes: uma encomenda de produtos de limpeza biodegradáveis, que paguei mas não chegou.

E a compra de uma composteira para o quintal. Produzida por uma ONG de Brasília, que não respondeu ao meu primeiro e-mail.

Liguei pelo Skype para a moça cujo telefone aparece no site. Ela atendeu e fiquei confiante que tal ONG realmente exista.

Espero então a minha composteira.

2 comentários:

Paulodaluzmoreira disse...

Que composteira chique! Como é que esses "andares" funcionam? Qdo morava em BH, cortei um barril de óleo para improvisar uma. Funcionava mas era meio desajeitado.

sabina anzuategui disse...

É assim: a ONG envia as caixas conforme a foto, com minhocas australianas na caixa do meio. As caixas têm furinhos entre elas, para as minhocas passarem.

Eu coloco os restos vegetais na caixa de cima. As minhocas passam pelos furinhos e vão decompondo os restos. Quando a caixa de cima ficar cheia, significa que os restos na caixa do meio já viraram adubo. Então eu esvazio a caixa do meio, coloca a caixa de cima no meio, e por fim a caixa vazia em cima.

A caixa de baixo é uma reserva para o líquido que pinga do humus. Serve de adubo também.

Tudo muito simples!