Estou emocionada com o fim de "Homens e não", de Elio Vittorini.
Li o texto devagar, algumas páginas por dia. Embora trate da resistência italiana durante a segunda guerra mundial, o livro se aproxima do personagem principal de maneira bastante simbólica. Também narra algumas cenas violentas em ritmo poético, e não parece um livro de ação, a princípio.
Mas ao final a narração fica bastante objetiva. A trama vai se afunilando, desenhando a morte de quase todos os personagens. Na página 222, percebi que o protagonista também iria morrer. Não consegui interromper a leitura das próximas páginas, assombrada com este jeito de escrever, construindo o suspense da morte junto a uma discussão quase existencial sobre as escolhas do protagonista.
Há três escritores italianos desse período que me assombram absolutamente: Elio Vittorini, Cesare Pavese e Natalia Ginzburg.
2 comentários:
respondendo a um comentário seu bem antigo: é... a índigo é bonita sim. e tu também. PS: se for comentar alguma coisa, comente aqui: www.blogdogafanhoto.zip.net
ok. e obrigada pelo elogio.
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